SALA 5
— Língua: Poesia,
— Língua: Poesia,
— Língua: Poesia,
Não seria possível tratar da relação entre Brasil e Portugal através do tempo sem refletir sobre o fato de que grande parte dos povos destes dois países, assim como os de outros sete países africanos e asiáticos, reinventam de maneira cotidiana incontáveis formas desta língua em comum. A quinta e última parte desta exposição trata da língua como dimensão vigorosa e potente, sempre
transformando e sendo transformada pelas formas de viver, pensar e imaginar dos povos que a utilizam. Interessa-nos refletir sobre o potencial revolucionário, insurgente e inspirador dos usos não-convencionais da língua e ao mesmo tempo investigar os exercícios experimentais das linguagens verbais e dos seus grafismos. Estudamos aqui a língua como território sem fronteiras
arbitrárias, sem limites para suas expansões e implosões, sem hierarquizações. Neste agrupamento final da exposição, pensamos a língua como paisagem, onde nascem novas plantas, rios, construções, tecnologias e dimensões. Interessa-nos sobretudo investigar como a exploração poética da plasticidade da língua poderá oferecer caminhos singulares para abraçar lembranças e imaginar enredos, caminhos ao futuro.
Não seria possível tratar da relação entre Brasil e Portugal através do tempo sem refletir sobre o fato de que grande parte dos povos destes dois países, assim como os de outros sete países africanos e asiáticos, reinventam de maneira cotidiana incontáveis formas desta língua em comum. A quinta e última parte desta exposição trata da língua como dimensão vigorosa e potente, sempre
transformando e sendo transformada pelas formas de viver, pensar e imaginar dos povos que a utilizam. Interessa-nos refletir sobre o potencial revolucionário, insurgente e inspirador dos usos não-convencionais da língua e ao mesmo tempo investigar os exercícios experimentais das linguagens verbais e dos seus grafismos. Estudamos aqui a língua como território sem fronteiras
arbitrárias, sem limites para suas expansões e implosões, sem hierarquizações. Neste agrupamento final da exposição, pensamos a língua como paisagem, onde nascem novas plantas, rios, construções, tecnologias e dimensões. Interessa-nos sobretudo investigar como a exploração poética da plasticidade da língua poderá oferecer caminhos singulares para abraçar lembranças e imaginar enredos, caminhos ao futuro.
Não seria possível tratar da relação entre Brasil e
Portugal através do tempo sem refletir sobre o fato
de que grande parte dos povos destes dois países,
assim como os de outros sete países africanos e
asiáticos, reinventam de maneira cotidiana
incontáveis formas desta língua em comum.
A quinta e última parte desta exposição trata da
língua como dimensão vigorosa e potente, sempre
transformando e sendo transformada pelas formas
de viver, pensar e imaginar dos povos que a utilizam.
Interessa-nos refletir sobre o potencial revolucionário,
insurgente e inspirador dos usos não-convencionais da
língua e ao mesmo tempo investigar os exercícios
experimentais das linguagens verbais e dos seus grafismos.
Estudamos aqui a língua como território sem fronteiras
arbitrárias, sem limites para suas expansões e implosões,
sem hierarquizações. Neste agrupamento final da exposição,
pensamos a língua como paisagem, onde nascem novas plantas,
rios, construções, tecnologias e dimensões. Interessa-nos
sobretudo investigar como a exploração poética da
plasticidade da língua poderá oferecer caminhos singulares
para abraçar lembranças e imaginar enredos, caminhos ao futuro.
Bloom, Barbara | Nabokov Butterfly Boxes (VN Correction Case) | 1998-2008
Bloom, Barbara | Nabokov Butterfly Boxes (VN Correction Case) | 1998-2008
Bloom, Barbara | Nabokov Butterfly Boxes (VN Correction Case) | 1998-2008
O escritor argentino Julio Cortázar em sua obra-prima
‘Rayuela’ fala da memória como “uma língua dos
sentimentos, um dicionário de rostos e dias e cheiros
que voltam como verbos e adjetivos no discurso”.
Tratamos aqui justamente dessa relação friccional
e ficcional entre linguagem, sensibilidade e
imaginação, da língua viva vibrante e impregnante,
ou seja, da própria poesia.
O percurso proposto por esta exposição se conclui
neste conjunto de obras que tratam do fenômeno
da comunicação verbal, da criação de linguagem e
dos esforços de tradução, obras que existem como
experimentos visuais e espaciais com a escrita,
outras que apontam para a capacidade da língua de
ir além de si mesma para imaginar o impensável. A
partir do reconhecimento da importância da língua
para a relação entre povos, esta exposição culmina
num grande elogio à poesia e à fantasia como
instrumentos para construção de futuros.