SALA 1

— Outras Lembranças,

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Ainda que desenvolvida em resposta ao marco do Bicentenário da Independência do Brasil, a exposição ‘Outras Lembranças, Outros Enredos’ não ambiciona propriamente recontar este acontecimento histórico de forma linear. A partir de leituras transversais da Coleção Teixeira de Freitas, propomos cinco estudos especulativos sobre importantes aspectos da complexa relação entre Brasil e Portugal através do tempo, organizados de maneira que servem também como espelhos semânticos para outros contextos. Nesta primeira parte, que dá nome à própria exposição, tratamos da necessidade de repensar os passados para, dessa forma, abrir caminhos à construção de outros futuros.

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Andrade, Jonathas | Projecto de abertura de uma casa, como convém | 2009

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Andrade, Jonathas | Projecto de abertura de uma casa, como convém | 2009

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Andrade, Jonathas | Projecto de abertura de uma casa, como convém | 2009

Nas últimas décadas, a relação entre pesquisa histórica e representação tem retomado uma importante centralidade na produção artística global. Recusando as ideias de universalismo e de tempo unidimensional, artistas têm desenvolvido diversas estratégias para transformar o imaginário coletivo em relação a significativos fatos históricos. Em alguns casos, estes artistas trabalham com materiais de arquivos até então ignorados pela história oficial. Em outros, criam imagens (algumas vezes mais laterais do que literais) para representar temas que julgam insuficientemente discutidos. Outros ainda se aproximam de fatos históricos a partir das suas próprias biografias, de suas experiências pessoais e familiares. Ao lidar com as questões de representação do passado desde fora

dos limites restritivos da disciplina acadêmica da História, estes artistas são capazes de desenvolver as suas próprias metodologias especulativas de estudo, que levam em consideração experiências incorporadas e história oral, e os permitem chegar mais longe, sem necessariamente ambicionar conclusões únicas, mas certamente na busca de reflexões coletivas. Neste momento em que as narrativas hegemônicas são necessariamente reavaliadas tanto em seu conteúdo como em sua forma, estas obras podem convocar o próprio público a questionar suas responsabilidades diante dos passados que chegam até nós.

Nesta parte da exposição, com a intenção de gerar novas solidariedades e uma esfera pública mais plural e intercultural, os visitantes têm a oportunidade de criar relações com diferentes narrativas e formas de contar, para que, ao tecer distintos passados, possamos transformar as maneiras de imaginar os futuros.


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